Vai aonde te leva o coração?

Acho que tomei uma decisão (rufo dos tambores...) Vou pegar outra vez nos dados desta p... de vida e jogar a minha sorte (here we go once again), mandar tudo para as urtigas de novo, que é assim é que eu gosto de viver, na corda bamba, na incerteza, quem é que quer cá segurança e estabilidade, uma pessoa quer é lenha para se queimar, que é o meu caso. Desculpem lá, mas hoje estou moody e grumpy, perdoem, quem me estiver a ler, mas é o problema de não ter com quem desabafar em carne e osso, vingo-me aqui.
Tudo isto para falar em prioridades. Vou aonde me levar o coração ou as libras? Devo, não devo? Quero, não posso?
Decisões, decisões, decisões, acho que a minha já está tomada, aliás, já estava há algum tempo, pesando os prós e os contras. Alguns podem achar-me maluca e há com certeza quem vá desaprovar, eu sei que sim, eu se fosse outra também desaprovaria a minha própria decisão vendo a coisa de uma perspectiva fria e analista. Nem é preciso ir muito longe, imagino-me, aliás, nem preciso imaginar, imagino-me a viver como vivo agora, o que tenho, o que não tenho, o que faz e não me faz falta e chego a uma conclusão que vou guardar para mim por agora, pois se calhar ainda estou de cabeça quente e acabo por me arrepender e afinal mudo de ideias quanto ao que quero fazer (não seria a primeira vez), estabilidade não é uma palavra com a qual eu possa ser associada. Vou engolir o orgulho e ir em frente com o que decidi, ir à luta de novo, empenhar-me em algo para não pensar em mais nada, ao menos terei um objectivo, coisa que não tenho agora e que tanta falta me faz.
Outro dia voltarei. Com as ideias mais em ordem. Quem tiver porventura ficado de sobrolho franzido a pensar que raio se passou aqui, non preocupare. Isto passa. Tudo passa. Tem que passar.