Monday, August 13, 2007

Topa-se com cada um...


Então e não é que hoje fui confundida com uma empregada do Wilkinson? Esta gente é maluca, sinceramente... E eu é que preciso de curar-me. Estava eu entretida a ver não sei o quê já e de repente oiço:
- "Excuse me, do you have bláblábláblá não percebi... tape?"
E eu só consegui balbuciar um:
- "I don't know", mas com vontade de dizer:
"HOW THE HELL SHOULD I KNOW, YOU PRICK! DO I LOOK LIKE SOMEONE WHO WORKS HERE?"
Ainda ficaram a olhar para mim mas depois a moeda caiu e perceberam que eu não tinha nada que ver com o Wikinson a não ser como cliente. Note-se que eu tinha um top com cavas, ou como raio de chama aquilo, ligeiramente comprido q quase parece um vestido, vermelho e branco, por cima das calças d ganga um pouco abaixo do joelho e chinelinhos. Alguma vez me pareço com os da imagem acima?
Cum catano.

Friday, August 10, 2007

I am a looser ahahahahaha

Para aqueles que não sabiam, concorri para guarda prisional e chumbei. Está dito!
Soube há uns dias. Como a bendita carta que era suposto receber em casa 15 dias após o "One Stop Shop" nunca mais chegava, decidi ir perguntar o que se passava e lá estava a maldita carta no escritório, tinha sido devolvida pois o esperto do carteiro não conseguia ver o meu código postal por baixo da morada e mandou a carta p a origem. O que vale é que a origem da carta é literalmente uns metros acima da minha porta do outro lado da estrada. Recebi a carta mas como ia trabalhar nem a abri, não fosse dar-me uma crise de choro ou assim, se as notícias fossem más, ou seja um "I am sorry to inform you that you were unsuccessful... blábláblá", como veio a acontecer, o receber a nega, não chorar. Como estava num Late, que é como quem diz, só saía por volta das 20.30 e a partir de certa hora ficava sozinha, lá me enchi de coragem e abri a maldita carta, longe dos outros olhares. Não sei se foi por já estar mentalmente preparada, se por ver que se confirmava o que eu pensava desde que tinha feito os testes, mas o choque não foi grande, é que nem vontade de chorar me deu, nem aquele aperto na garganta. Este "One Stop Shop" no fundo é o dia inteiro a prestar provas para ver se temos "what it takes" para nos tornarmos guardas prisionais. A primeiro prova que tive de prestar foi a escrita, o POST (Prison Officer Selection Test) que incluía parte mais ligada às contas e outra ligada à escrita, que foi justamente aquilo em que falhei, o que para mim não foi surpresa, eu senti na altura que aquilo não me tinha corrido bem, pelo menos a parte das contas, a da escrita correu bem melhor. Não é que as coisas fossem difíceis, mas para a parte das contas tínhamos 35 minutos para umas cerca de 60 questões e tudo cronometrado, literalmente! Na parte da escrita tínhamos 10 minutos exactos para cada secção das 7, aqui já não me lembro quanto tempo tínhamos, mas era mais que a parte anterior. Saí da sala convicta de que a primeira parte tinha sido uma desgraça. E foi! E ainda dizem que eu sou pessimista. Não sou, chama-se realismo e ter consciência daquilo que se faz, só isso. A seguir veio o JSAC ( Job Simulation Assessement Centre) que consiste em 4 situações de role play, ou seja, assumimos 4 papéis diferentes para cada situação que nos é transmitida na altura. Temos uns minutos para entrar no papel da personagem e depois somos atirados às feras para dentro de uma sala onde está uma pessoa com a qual temos de assumir o papel que nos foi destinado, um pouco como no teatro que foi como encarei a coisa:) No máximo tínhamos 10minutos na sala (tudo cronometrado com cronómetro... claro, duhh!!!), mas podíamos terminar a conversa antes. As situações não tinham nada que ver com a prisão, mas com situações hipotéticas do dia a dia, para ver como lidávamos com uma pessoa que por exemplo era racista, outra que tinha problemas em casa, outra que andava a tirar lucro de uma loja de caridade. Apesar de me enrolar um pouco a falar como é meu costume, senti que não me tinha saído mal nesta parte, até mesmo eu senti que tinha tocado exactamente os pontos que devia ter tocado. Depois disto, pausa para almoço de sandocha e a bela da maçã Granny Smith:) De tarde, foi a parte mais fácil, os testes médicos que passei e os físicos, que também me preocupavam um pouco pois não sou propriamente o modelo da desportista. Tivemos de apanhar um autocarro alugado por eles para irmos para o centro nacional de C&R em Kidlington. Lá fizemos testes para testar a força nos braços, pernas, agilidade, velocidade e resistência. Também tivemos de aguentar um escudo num certo ângulo (daqueles que a polícia de choque usa) durante 1 minuto, mas fora o teste do bleep, foi um "walk in the park".
Admito que fiquei desiludida por não ter passado em tudo, estava mesmo com vontade de fazer o curso e aprender C&R, para além de que era um novo desafio, pois começo a ficar aborrecida com o trabalho que faço (sim, eu sei, farto-me facilmente) e também tinha um ligeiro aumento salarial. Ouvi dizer que há uma cena chamada "internal conversion" para staff já dentro do serviço que queira progredir para guarda. Terça quando for trabalhar de novo vou ver se sei alguma coisa sobre isso. Bolas, agora ou vai ou racha!:)))

Bom fim-de-semana... (e agora vou plagiar alguém:)))) meus caros e inexistentes leitores:P

Wednesday, August 01, 2007

Não te cures que não é preciso

Ora aí está, para começar bem o mês, um chorrilho de balelas LOL.
Ora cá vai. Como já começa a ser hábito, ando sempre cá e lá, cá e lá (muito posh!), mas estas passeatas são cansativas aqui para a velhota, que muitas vezes tem que ir e vir à la pata e de transportes públicos (sim, que eu sou remediadazita lol... ou não estou é para pagar 50 libras de táxi feita dondoca) desde Heathrow que só fica a cerca de 3 HORAS, leram bem, aqui do burgo. Já pensei em mudar de aeroporto pois ao que parece Luton é mais perto e ainda por cima tem aquelas companhias de baixo custo, mas chamem-me retrógrada ou se calhar é mesmo só a minha cagufa de andar de avião ( já te habituavas, não?), mas baixo custo lembra-me logo cortes, cortes, segurança, falta dela, cair... bem, bem, nunca disse que era uma pessoa optimista, disse? Mas fobias e paranóias à parte é uma boa opção p viagens frequentes e n frequentes mesmo, mas curtas, isto desde que se chegue a horas, pois se fecha o check-in, chapéu, fica-se em terra e ainda tem que se pagar x para ir no próximo voo (alguém que muito eventualmente leia isto, me corrija s estiver errada), julgo que não é como nas companhias tradicionais em que chegam a chamar pelo nome da pessoa. Isto lembra-me que eu hoje ia ficando em terra. A culpa é da minha mãe LOL, né? "Ah, não sei quê, sobe as escadas do lado direito p t vermos.":)) A perder tempo feita totó a olhar p trás e a ligar a dizer que não via ninguém, qd cheguei ao controlo dos passaportes já depois d ter passado as máquinas de x-ray, uma fila brutal. Eu inocentezinha, na altura, não fiquei preocupada por aí além, até que se ouve:"Última chamada para embarque no voo tal e tal com destino a Londres, Heathrow" e foi então que a moeda caiu.... "TP352, ó diabo, é o meu voo, última chamada?" Começa-me a crescer um nervoso miudinho no estômago, o coração aperta-se, a fila não se mexe.... tive de fazer o q n queria, passar à frente de uma carrada de pessoal e ir dizer ao homezito q estava a ver os passaportes q estava atrasada, que já tinham feito a última chamada p o meu voo, se podia passar à frente. Ele todo descansado só me diz, que só quando chamam o nome da pessoa é que é de preocupar ( mas isso tb n m sossegou, vocês, não sabem como eu sou stressada lol) e que por ele não havia problema, desde que as outras pessoas não se importassem. Pronto, lá tive de me pôr em evidência ( ai como eu gosto de chamar a atenção p mim... NOT) e perguntar bem alto e em 2 idiomas atenção:), isto não é para qualquer um LOL, se se importavam que passasse à frente pois estava atrasada. Como houve muito poucas manifestações de desaprovação ( foram uns queridos lol), lá passei sorrateiramente o passaporte ao homezito e raspei-me a alta velocidade p a minha porta de embarque que felizmente era já ali. Lá consegui chegar a horas, sucesso, mas nunca mais me distraio desta maneira. O problema não era ficar em terra, que isso queria eu, ficar em Portugal mais uns diazitos, de papo pró ar na praia a trabalhar pró bronze, o problema era adiar umas horas o inevitável. Se é p ir mais vale ir d uma vez e acabou, end of story:)) E pronto, cá estou eu em caselas. Amanhã s tiver paciência logo escrevo aqui mais umas balelas que só vou trabalhar 6a. Hasta!