Sunday, April 08, 2007

Back in the UK, de novo

Isto já começa a ser um lugar comum, mas cá estou eu de novo, regressada de Portugal. Escrevo enquanto vejo "A Paixão de Cristo", tem que ser, isto é um bocado violento.
Como estava a dizer, regressei há ja alguns dias e como sempre soube a pouco, mas foi tão bom ver a família, os amigos, já me fazia falta. Ainda conduzi :)), e mesmo sem o ter feito durante algum tempo, não me esqueci, apesar da minha mãe dizer q eu não sei conduzir. Também já tinha saudades disso. São pequenas coisas que ganham outra importância. Agora, só no Verão para o casório da Ana e do Vasco:)) Mal posso esperar! Não devo ter nenhuma visita entretanto, mas a partir de Setembro talvez a Susana venha cá, estás a ouvir?:) Isto é para tu leres quando tiveres a mal fadada internet! Nem sabes é o que te espera, pelo menos umas 4 horas de viagem do aeroporto até cá a casa, que foi o tempo que demorei quando regressei. No meio disto tudo, até que a coisa correu bem, lá fui seguindo as indicações no terminal, não paguei o bilhete de metro (fixe) e nem esperei muito pelo comboio, que ainda por cima era directo para Aylesbury, as obras de manutenção na via não me afectaram. Depois foi só vir a pé da estação até casa, que são cerca de 15 minutos. Tive sorte por ser um fds e não ter apanhado o metro à pinha como é costume, senão nem me conseguia mexer com a mala e a mochila. É que apanhar táxi custa os olhos da cara, é só para os ricos, o zé povinho usa os transportes públicos:)

Que comédia...

Pronto, agora desforro-me:) Isto contado não tem grande piada, só mesmo visto, mas há já muito tempo que não me ria tanto, a sério.
Também já foi há uns meses, mas ainda agora, sempre que me lembro...
Íamos quatro a caminhar pelo pátio, a Su, o Charlie, eu e o Lee, Big Boy, a quem chamam Stone Cold Steve Austin, para quem não sabe, este Stone Cold é um lutador de wrestling, ou era, não sei se já se retirou, que gostava de rebentar latas de cerveja uma contra a outra e beber o conteúdo. E este meu colega até que é parecido com ele. Íamos então os quatro e de repente, sem ninguém esperar, vai o Lee e enfia o pé numa poça de água toda porca da chuva molhando a Su. Até aqui nada de especial.

Passados uns 2 dias...
Cenário quase idêntico, sendo que desta vez, a Su não vinha connosco.
Mesma poça de água, Lee, pata na poça, resultado, Charlie molhado.

Mais uns dias...
Bem, eu tou em todas:)
Vou eu novamente, o Lee, novamente e o Dan, outro nosso colega, baptizado de "Dan x" por uma certa pessoa:)))) pelo pátio fora e é é que nos aproximamos da dita poça. Estrategicamente, deixei-me ficar para trás, não sei porquê, e vi o Lee ir direitinho à poça e o Dan, na sua inocência, a caminhar direitinho para a toca do lobo. SPLASH! Pata na poça e Dan todo encharcado, até para o cabelo lhe saltou e ele é todo cheio das nove horas com a aparência:) Eu só me ria, quase chorei de tanto rir, foi tãooooo cómico! O Dan só dizia para não me rir, que estava a encorajar o Lee, e sacudia o casaco e o cabelo. Que eu sabia o que o outro ia fazer e não o tinha avisado:)) Por acaso... fui mázinha, mas não veio daí mal nenhum ao mundo:)) Ai... até me doía a barriga de tanto rir, mas uns tempos depois acabei por ter o meu castigo, quando as folhas voaram pelo ar. Aí, admito, que já não tive lá muita vontade de rir. É bem verdade que "The Lord moves in mysterious ways":)))

Só a mim

Tinhas razão, Jony, já escrevia aqui mais qualquer coisita. O que há-de ser... pronto, pode ser uma pequena desventura. Há umas semanas, estava uma ventania desgraçada, sol, mas muito ventoso. Vinha eu pelo pátio, com uma série de folhas dentro de um saco e não é que o desgraçado do saco s abre e é só folhas a voar por todo o lado num redemoinho. Lá consegui manter a postura e resistir à tentação de correr feita maluca atrás das folhas pelo pátio afora. Com alguma energia lá pus o pézinho em cima das folhas que tinham ficado mais perto, e baixei-me com toda a classe e supless possível face à situação, apanhando-as e metendo as folhas num saco. Após isto lá fui pátio afora à cata das folhas levadas pelo vento, sem me safar de ouvir o riso dos presos que justamente nessa altura estavam no intervalo num pátio mesmo ali em frente. Ainda tive a sorte de um preso que ia a passar me ter apanhado umas folhas, mas não me safei da vergonha e da chacota. Digam lá se sou ou não uma pessoa bafejada pela sorte, hum? No dia seguinte, quase nem soprava uma brisa, mas nesse dia... eu quase voava juntamente com as folhas.